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Caraguatatuba, São Paulo, Brazil
Amo cinema e escrever sobre ele.

25 de março de 2009

Beco sem saída


Está uma noite com uma gélida chuva. A rua está vazia e iluminada pelos postes.
Rosana é uma mulher de trinta anos, divorciada, tem uma filha de nove anos chamada Caroline, trabalha num caixa de supermercado, é loira e alta. Nesse momento ela está usando calça, jaqueta, botas, luvas e uma pequena bolsa, todos de couro e na cor preta.

Ela anda pela rua deserta com certa desconfiança, apesar de ser o caminho do trabalho para sua casa, pois naquele mesmo lugar, alguns dias antes, um rapaz saiu de um beco e pediu ajuda a ela, que inocentemente se aproximou dele e perguntou no que podia ajudar e então dois outros sujeitos a agarram a força por trás de surpresa, roubam a bolsa dela e, não satisfeitos, os três vagabundos ainda abusam sexualmente dela.

Além de Rosana ter tido o azar de perder todo o seu salário nesse assalto, pois tinha sido o dia do seu pagamento, ainda teve que mandar refazer todos os seus documentos, cancelar seus cartões do banco e fazer empréstimo de dinheiro, pois sua filha estava doente e o pai dela disse que não podia fazer nada porque não era dia da pensão ainda. Ela fizera queixa na polícia e, pelo jeito os vagabundos foram presos.

Mas, das sombras do beco, saem os marmanjos. Eram os mesmos que abusaram dela. Todos estão maltrapilhos, com barba grande e mau cheiro. Eles avançam sobre Rosana, que os dribla e sai correndo, deixando sua bolsa cair no chão. Dois dos ladrões saem atrás dela e o outro se abaixa para pegar a bolsa, que estava trancada com um cadeado e se esconde no beco de que saiu. Logo os dois desistem de correr e voltam para compartilhar o conteúdo da bolsa. Rosana olha para trás, vê que os pilantras voltaram, então coloca a mão no bolso da jaqueta, tira um controle remoto e aperta seu único botão. Então ocorre uma explosão no beco e Rosana caminha feliz.

O pai de Caroline que se cuide...

Com a boca na botija


Era a primeira semana de Jorge trabalhando como ajudante naquele supermercado, apesar de freqüentar ali desde criança. Jorge mora a cinco minutos de bicicleta dali desde que nasceu nesta cidade turística. Ele fará dezessete anos no próximo dia onze de janeiro e agora passa esse início de férias escolares trabalhando, passara de ano para o terceiro ano do segundo grau, tem uma namorada e trabalha para ajudar nas despesas de sua casa. É um garoto inteligente e dinâmico. Seu uniforme é uma camisa azul e calça preta.

Neste momento ele está no depósito, onde há enormes pilhas de caixas, de latas e garrafas de cervejas e refrigerantes. Vários outros funcionários transitam pelo depósito. Ele estava ali para pegar alguns fardos de cerveja, para repor nas prateleiras, pois nessa época a demanda é enorme. Ele vê outro garoto, um ano mais novo que ele, porém mais experiente na profissão, subir rapidamente sobre algumas caixas de papelão, jogar alguns fardos de garrafas de refrigerante a outro funcionário que as pegava e organizava numa plataforma móvel, depois descer da pilha num pulo só. Jorge fica surpreso. Quando os dois saem, Jorge também se arrisca a subir. Pisa na mesma caixa que o garoto subiu, se equilibra, sobe numa outra e quando vai subir numa terceira caixa, surge o dono do supermercado de mãos dadas com a esposa, olhando para Jorge, lhe pegando em flagrante. O dono do supermercado é careca, truculento e rabugento, na casa dos quarenta anos.

- Você sabe no que está pisando? – pergunta o dono.

Jorge está paralisado sobre as caixas, se equilibrando e tenta olhar para o que estava escrito na caixa e diz inocentemente:

- Não sei.

- Pois são polvilhos, isso é extremamente frágil, não pode subir.

Todos os outros funcionários presentes no depósito olharam para Jorge, que ficou encabulado.

- Mas outro funcionário subiu agora a pouco aqui também.

- Mas eu só estou vendo você agora aí.

Jorge olha para um lado, para o outro, como uma galinha tonta, não sabe se fica sobre as caixas, se sai de cima delas, se pula como o outro garoto...

- Toma muito cuidado rapaz, pra não perder o emprego.

- Vou indo pra casa amor. – disse a esposa do dono entediada.

- Vou te acompanhar até a porta.

Então o casal sai do depósito.

Jorge, de princípio se sentira com raiva pelo acontecido, mas depois entendera o lado do dono e se sentiu culpado. Terminou seu serviço que, apesar de Jorge sempre ter dinâmica, ele ainda não estava com muita prática naquilo, portanto levou cerca de meia hora pra levar e organizar todas as bebidas nas prateleiras. Quando terminou, se dirigiu para a sala do dono para se desculpar. Quando foi bater na porta, ela se abre e então o garoto se depara com o dono com a calça arriada, transando com uma jovem que trabalhava no caixa do supermercado. O dono fica desconcertado, colocando rapidamente sua calça, enquanto a mocinha tapava seus pequenos seios, envergonhada.

- Não sabe bater na porta, garoto? – vociferou o dono.

- Me desculpe senhor, eu só vim pra... – ele já estava saindo da sala.

- Cala a boca, entra aqui e fecha a porta.

Então a partir desse dia o salário de Jorge aumentou, seu emprego ficou estável e ele nunca contou pra ninguém sobre o segredinho do patrão.

1 de março de 2009

Alimentação natural


Hoje em dia é difícil seguir uma alimentação saudável, mas não é impossível, basta se impor e se disciplinar.
Os piores tipos de alimentos são os a base de açúcar, sal e frituras, pois eles são extremamente nocivos a saúde. Evite-os o máximo que puder!
As melhores alternativas seriam os famosos legumes, verduras e frutas.
Porém, a natureza foi feita para se aproveitá-la da maneira que ela é e sem nenhum tipo de alteração.
Dessa maneira, os legumes, em sua maioria, para se aproveitar, nós devemos cozinhá-los, ou seja, eles sofrem uma alteração de seu estado natural. Então não seria a melhor opção. Mas desde que queira ingeri-los naturalmente, como a cenoura, por exemplo, ou a beterraba ou o tomate, pode muito bem fazer, desde que seja sem sal. Os legumes cozidos não chegam a ser nocivos, mas também já não são mais alimentos cem por cento naturais, pois perderam um pouco de seus nutrientes.
Agora as verduras, apesar de a maioria ser ingerida naturalmente, é comum as pessoas temperá-las, por isso também não são as melhores opções. Mas, assim como os legumes, também podem ser ingeridos, sem sal, sem nenhum problema.
Já as frutas, sem dúvida nenhuma são as melhores opções. No máximo que alguém poderia dizer delas de alguma alteração, é quando fazem salada de frutas ou sucos, aonde vai açúcar, mas a maioria das pessoas as ingere naturalmente. As frutas já possuem um açúcar natural, necessário para sobreviver. Coma fruta a vontade!
Quanto à bebida, não são todas as pessoas que possuem condições financeiras de comprar sempre água mineral, muito menos de côco, mas sempre puder, compre-as e, no caso, use pelo menos água filtrada.
Infelizmente hoje em dia é difícil encontrar legumes, verduras e frutas livres de agrotóxicos, mas, se for possível ter uma própria plantação, mesmo que seja pequena, ou conseguir comprar diretamente de alguma pessoa que você tenha certeza que não usa agrotóxico, seria muito bom.
Eu sei que é difícil ficar comprando muitas frutas, legumes e verduras, mas se for ver bem, não fica tão caro, principalmente se for levar em consideração o corte da compra de refrigerantes, sal, açúcar, óleo de fritura...
Com certeza, devido ao costume, fica difícil largar de certos tipos de alimentos, mas basta ir aos poucos, na hora de comer, trocando os alimentos por um mais saudável.
Está com sede? Beba água mineral, chupe laranja(s), melancia, água de côco...
Está com fome? Coma banana, maçã, goiaba, manga...
Existe sempre uma ótima alternativa não só saudável, mas também prazerosa para um refrigerante e um lanche feito com hambúrguer. . .

Evolução

Nossos antepassados, na época em que o fogo ainda nem tinha sido dominado, se alimentavam naturalmente. Mas então por que eles viviam menos que a gente? Porque na época não se tinha noção de higiene, nem de doenças, fatores muito importantes para uma vida saudável, além da alimentação natural. Mas não quer dizer que só porque hoje temos uma boa higiene e sabemos nos prevenir melhor das doenças, que devamos nos alimentar da pior maneira. Com a descoberta do fogo, nossos antepassados passaram a assar e cozinhar os alimentos. Depois, com o passar dos anos também começaram a fritá-los. Chegando hoje em dia, com diversos alimentos altamente nocivos a saúde.
Obviamente que, por mais que tenhamos alimentação natural, boa higiene e prevenção de doenças, mais dia menos dia, a morte baterá em nossa porta e não existe nada que possa impedir isso, mas para quem não quer ter o mínimo de problemas com saúde e chegar à velhice saudavelmente, a alimentação natural é a melhor opção.